4 de janeiro de 2022

Entre a academia e o mercado onde comunicação e marketing se encontram: um estudo de caso da Rede Petrogas/SE

Este trabalho propõe uma discussão sobre a ligação entre comunicação organizacional e marketing e a lacuna percebida entre a teoria acadêmica e a prática de mercado. Foram observadas empresas participantes da Rede Petrogas de Sergipe, analisadas sob a metodologia de estudo de caso único e holístico proposta por Yin. Por meio deste estudo pôde-se perceber que, mesmo atendendo a métodos rígidos propostos por normas internacionais, tanto a comunicação quanto o marketing vêm sendo muito negligenciados nas instituições analisadas.

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A Mídia Sergipana e as principais estratégias das ONGs em Sergipe entre 1983-1992

A pesquisa teve por objetivo principal estudar os processos comunicacionais dos movimentos ambientais em Sergipe entre os anos de 1983 e 1992, por ter sido o hiato entre o inicio dos movimentos ambientais em Sergipe e o momento de explosão do conceito de ONGs ligadas ao meio ambiente no Brasil e no mundo.. Os procedimentos

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Consumo cultural em tempos de convergência: uma análise dos jovens sergipanos

A pesquisa teve o objetivo de discutir as práticas de consumo cultural no Nordeste considerando a interveniência da convergência midiática na recepção dos conteúdos. Para tanto, buscou-se realizar uma análise comparativa através de um questionário aplicado aos jovens sergipanos, da capital e do interior. O foco da abordagem privilegiou particularidades decorrentes do cenário no qual esse público interage e a oferta de produtos culturais, em um contexto no qual percebemos diferenças grandes no índice de desenvolvimento humano (IDH) dos municípios da capital e do interior, o que pode decorrer em condições de acesso aos meios diferentes. Como conclusão, percebemos que, com o avanço na utilização dos aparatos tecnológicos e com o acesso as redes sociais digitais, os jovens, ao mesmo tempo que consomem o conteúdo midiático, também servem como produtores, ao compartilharem as informações com a sua rede; porém, embora tenham acesso às tecnologias digitais, a produção de conteúdo por esse público continua baseado nas ofertas culturais locais, das cidades sergipanas.

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A ATUAÇÃO DAS ONG AMBIENTALISTAS NA SEGUNDA “FASE” DO MOVIMENTO AMBIENTAL EM SERGIPE (1993-1999)

A pesquisa teve por objetivo principal a missão de analisar qual o perfil dos movimentos ambientais Stricto Sensu e Socioambientais em Sergipe entre 1993 e 1999. A pesquisa surgiu da necessidade de mapear e avaliar criticamente o movimento ambiental em Sergipe entre o momento da “explosão” das ONGs ambientais após a conferência do Rio de Janeiro em 1992 e a Lei das OSCIPs. Os procedimentos metodológicos focaram a pesquisa bibliográfica, levantamento nos jornais sergipanos em um período de sete anos, análise de quatro “movimentos” selecionados e entrevistas em profundidade, semi-estruturadas, com atores sociais ligados ao tema. Como conclusão, observou-se que o ambientalismo em Sergipe, nesse período histórico embora tenha tido um grande apelo da mídia após 1992, não teve um crescimento na quantidade de ONGs ambientalistas e mesmo as ONGs que já existiam perderam sua força devido a fatores relacionados com as suas próprias práticas de gestão e também pela ausência de foco das suas principais lideranças.

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AS ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO
DA CULTURA DA CONVERGÊNCIA MIDIÁTICA

Apresenta-se aqui os saldos de uma exaustiva pesquisa qualitativa com inspiração etnográfica desenvolvida ao longo de um pós-doutoramento. Em 2018 e 2019 o autor desta rica obra esteve em contato direto com o que chamou de “Brasil Profundo”. Visitou, travou diálogos enriquecedores, promoveu rodas de conversas e grupos de discussões, realizou entrevistas semiestruturadas e aplicou questionários por meio de formulários físicos e online a jovens empreendedores de 33 cidades, com perfis culturais, sociais e econômicos diferentes. Entre as cidades envolvidas na pesquisa, 10 delas pertencem a Microrregião de Propriá, no estado de Sergipe, e 23 pertencem a Microrregião de Osório, no estado do Rio Grande do Sul. A riqueza de dados coletados e a análise criteriosa empenhada neste estudo, traços que identificam e definem o trabalho exemplar de um pesquisador, fazem de As estratégias de comunicação no contexto da cultura da convergência midiática: os microempreendedores individuais do Brasil Profundo uma obra de excelência acadêmica.

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O consumo no Brasil profundo: a realidade do consumo e as práticas midiáticas de jovens do interior sergipano

Este artigo, recorte de uma pesquisa realizada na microrregião de Propriá (SE), que visou compreender o consumo cultural e midiático de jovens de 18 a 24 anos em um contexto marcado pela convergência dos meios e com diferentes condições de acesso às tecnologias de informação e comunicação, centra-se na observação direta, nos relatos de campo e nas entrevistas semiestruturadas. Entre os resultados obtidos, percebe-se o distanciamento gradativo dos meios de comunicação massivos no entendimento das formas de consumo do entorno, sendo que os dispositivos móveis assumem protagonismo na interação com as redes sociais e no consumo de informações.

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O EMPREENDEDORISMO NO “BRASIL PROFUNDO”

moradores das zonas urbana, rural, quilombola e ribeirinha dos dez municípios que compõem a referida microrregião. Os resultados apresentados decorrem da adoção de métodos mistos, que envolvem uma pesquisa de cunho qualitativo, de inspiração etnográfica, e também em uma survey, seguida de outra qualitativa. Dos 281 jovens que responderam ao questionário, 51 se declararam empreendedores, e estes foram questionados em relação às suas perspectivas profissionais; além de 14 outros empreendedores entrevistados qualitativamente. Sobre as práticas de consumo desses investigados, percebe-se o distanciamento que estes mantêm com os meios de comunicação de massa para acessar informações locais. O uso de plataformas digitais, dispositivos e tecnologias móveis, no entanto, são intensificados tanto para o relacionamento interpessoal quanto para a divulgação dos seus negócios.

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O ECOSSISTEMA SERGIPANO DE INOVAÇÃO – ATORES E LACUNAS

A inovação é um tema que recebeu muita atenção da academia nos últimos anos, devido intrinsecamente ao aumento da quantidade de projetos dos três setores da economia, fazendo parte da agenda propositiva de Continentes, Países, Regiões, Estados, Microrregiões, Regiões Geográficas Imediatas, Municípios e Distritos brasileiros. A presente pesquisa teve como objetivo analisar o ecossistema de inovação do estado de Sergipe a partir do confronto da literatura científica e dos resultados da pesquisa empírica. O trabalho qualitativo foi configurado como um estudo de caso, com amostragem não probabilística, por cotas. Como fontes de evidências, foram utilizadas as entrevistas semiestruturadas, observação não participante, análise de documentos, registro em arquivos e artefatos físicos. Para o embasamento teórico, foi realizada uma revisão sistemática do conceito, atores e casos de ecossistema de inovação a partir da análise de publicações na base de dados da Web of Science. Como técnica de pesquisa, utilizou-se a análise de conteúdo com o auxílio do software Nvivo 12 licenciado na análise de todo o conteúdo investigado. Como considerações finais, observa-se que não existe, por parte da iniciativa pública, um projeto voltado para o desenvolvimento da inovação no estado de Sergipe. Algumas ações do Caju Valley, SEBRAE, do Movimento Inova Mais Sergipe, Fapitec-SE e do SergipeTec movimentam o ecossistema de inovação, mas observa-se que o estado tem uma estrutura incipiente no tocante ao seu ecossistema de inovação localizada basicamente nas cidades de Aracaju e São Cristóvão, sem conexão com o interior do estado.

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